O encontro
com o outro nos faz sair de nossa interioridade e diversificar, ampliar e
experimentar universos.
Através do outro, nos
descobrimos. O olhar engrandece e
torna-se mais generoso através das diversidades que vivenciamos, do inusitado
que nos surpreende nas mínimas coisas.
Percebemos nuances que a solitude
pode obscurecer. Ah, como o encontro nos revela...
Vênus,
Senhora dos Amores, instiga na direção do belo, alimenta a troca, estimula a
harmonia e o que é justo através da eterna busca pelo equilíbrio.
Amantes da
paz e da harmonia acima de qualquer coisa os librianos necessitam da aceitação
alheia. Sua natureza diplomática, idealista, romântica e refinada se contrapõe
a uma grande indecisão que frequentemente se encontra presente em suas vidas.
Há certo
rancor quando não se sentem reconhecidos em seus gestos gentis e solícitos, certa
tendência a serem facilmente influenciados e sua imensa credulidade, que os
torna oscilantes.
Refletem
até a exaustão sobre todos os lados possíveis a serem observados e analisados
numa questão para só depois decidirem qual o melhor a ser adotado. A opinião
alheia tem um grande peso para eles, por isso, sempre que possível devem tentar
desenvolver suas próprias convicções já que não é difícil se confundirem quando
se encontram frente a mais de uma possibilidade.
Os
librianos em geral costumam apaixonar-se pelo amor. Sua avidez por companhia é tão grande que
podem precipitar-se em direção a um relacionamento para decepcionar-se em
seguida.
A confiança no amor e a questão do conhecimento pleno do outro é um
longo caminho a ser percorrido para que possam viver concretamente e não apenas
no mundo das ideias os relacionamentos amorosos que tanto acalentam sua alma.
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