Plutão é o regente do signo de Escorpião e até 28 de setembro estará em movimento retrô.
Representante do impulso destruidor
e/ou transformador pertence ao mundo subterrâneo e ao que não pode ser visto
(principalmente nossos processos inconscientes).
Falar de Plutão é falar de
obsessões, de fobias, de crescimento gradual, de transmutação, de inícios e
finalizações, de isolamento, de coerção. Plutão é geração, regeneração e
degeneração, trazendo à tona tudo o que foi desenvolvido no silencio do
segredo.
Plutão age de forma grave e
inevitável, porém, promove impulsos vigorosos, mesmo em circunstâncias
desfavoráveis.
Até
28 de setembro de 2017, Plutão estará em movimento retrô. Levará todo este
tempo para sair dos 19º de Capricórnio e chegar 16º de Capricórnio. Poucos
graus, mas muita intensidade neste movimento.
E
todos os assuntos que pertencem a ele carecem de reflexão e muito saber da
alma.
Plutão
não tem um átomo sequer que seja morno. Ou arde ou gela. Exige escavações
profundas e muito suor.
Tem
alguma coisa por resolver?
Sim,
isso mesmo!
É
sobre aquilo que parecia ter sido colocado em ordem, mas parece exigir mais uma
espiada, mais alguns acertos. Ele vem e cutuca a onça com vara curta. E você
que achou que estava tudo em seu lugar toma um susto de gente grande.
Evite
com todo carinho precipitações. Sabe por quê? Porque aquilo que parecia
finalizado, pode não estar (valei-nos deuses e deusas).
A
lentidão de Plutão nos oferece tempo, por certo porque precisaremos dele para
que a alquimia da transformação ocorra mais uma vez.
O posicionamento de Plutão no Mapa
Natal mostra aonde vai ser encontrada a complexidade de cada um de nós, aonde é
que estão as questões a serem resolvidas de forma profunda e solitária. É aí
que precisamos usar todo o nosso desejo criativo com muita consciência e
esforço concentrado.
Plutão
realiza limpezas fundamentais e nesse processo morremos para o que já não faz
mais sentido, mas tantas e tantas vezes não admitimos e renascemos de maneira
transformada e espiral de consciência acima. Crescemos, amadurecemos, olhamos
para a cara dos nossos medos, gritamos para nossos fantasmas, escavamos o que
não entendemos, ganhamos o forte propósito de arrancarmos a máscara que grudou
na pele e que nos torna desconhecidos íntimos de nós mesmos.
O
universo te obriga? Claro que não.
Mas
ao resistir, evitando fortemente deste processo, de uma maneira ou de outra
precisará encontrar maneiras de viver com suas tempestades, que bem poderiam
ter encontrado um canal de vazão para uma nova expressão, conviver com os
tremores provocados pelos seus medos, com ideias destrutivas e planos
mirabolantes de vingança.
Este
Lado B te parece mais convidativo do que o processo renovador de limpeza e
transformação?
Muitas
vezes as pessoas me perguntam quando é que “vai passar”. Como se nosso
desenvolvimento possuísse um calendário com começo e fim. Não possui. O que
acontece são oportunidades, períodos mais férteis para que determinadas
situações se desenvolvam no coletivo e no pessoal.
Aliás,
a política tem ilustrado lindamente tudo isso. Trem fantasma fora dos trilhos
para ninguém colocar defeito.
E
você, como anda com seu Plutão?
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