VÊNUS RETRÔ atualizações





OLHA PRÔ CÉU
VÊNUS RETRÔ atualizações

“Eu gostaria de me lançar ao mar que traz todas as chances
Para qual terra não importa
Desde que minhas feridas tenham cura.”
Tristão e Isolda.
E aí, como vão de Vênus retro?
E a vontade de tentar aquela aproximada, aquele “será que vale a pena ver de novo” que está no cansaço de saber que não vale, mas que a tentação do prazer imediato não se cansa de cutucar?
Como é duro desistir! Ou desapegar, que parece mais evoluído, mas a dor é igual...
Olha, não existem regras, verdade?
Mas o caminho da maturidade nos impulsiona a abrir mão de desejos infantis para que possamos crescer e de fato nos nutrirmos e trocarmos com o outro a partir do que cada um é, deixando fantasias e projeções de lado.
Em alguns muitos momentos pouco importa se estamos atirando no próprio pé, a gente quer é o repeteco daquela experiência, o lado bom é claro.
Ih, é difícil querermos saber se é o nosso Inconsciente no comando ansiando por satisfações infantis. Se é nossa Sombra ou Nossa Criança que está no comando.
Mas aqui, nestes tempos de Vênus retro um fato é inegável: a oportunidade de ao olhar para estas vivências que tentam e aprisionam, nos conhecermos mais e acumularmos experiências que possam ser tão prazerosas quanto as que estamos revisitando dentro das nossas memórias ou no contato com o outro mesmo.
Que possamos permitir o próprio crescimento, compreendendo a necessidade de olhar as coisas mais profundamente, com lente de aumento, sem que o receio do que podemos encontrar nos paralise.
Autoconhecimento é o grande companheiro da jornada.
Criatura reapareceu do passado? Você foi buscar?
O que importa é dar o sangue, investir, suar para conseguir olhar com olhos de realidade. Para não cometer os mesmos equívocos, para poder de fato construir.
Para isso não precisa deixar as fantasias de lado e nem as tentações, elas podem sim ser vividas com consciência e investimento.
Isso sem falar na mão de obra que essas histórias dão, no efeito zumbi, na dor no corpo, no nó na garganta às vezes por cinco minutinhos que parecem valer a vida.
Eu sei, eu sei, eu sei.

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