Como foi Jupiter em Escorpião, que encerrou seu ciclo de 13 meses hoje.

Sempre acho importante nos recontarmos o passo anterior. É como organizarmos a nossa história. 

O mesmo acontece quando fazemos o balanço de um período importante na Astrologia quando ele termina

Após 12 anos, Júpiter voltou a Escorpião e aí permaneceu de hoje, 10 de outubro 2017 até 08 de novembro 2018, quando passa a atravessar Sagitário, conforme post anterior - Júpiter em Sagitário.

Júpiter expande, engrandece o que toca.

A imagem que me vem quando penso na simbologia dessa dinâmica astrológica é como ter estado na beira de um grande penhasco ensaiando o salto que agora precisa acontecer.

Posso flanar sabe-se lá até onde, posso mirar o mergulho até onde minha coragem e meu desprendimento alcançarem.  Mas para isso é preciso confiar que existe algo a se buscar.

Júpiter tem a mania de se achar a última bolachinha recheada do pacote e no fundo sabemos como é grandioso. Mas convenhamos: humildade não é uma qualidade sua e faz como bem achar.  Comporta-se como o dono da parada. E vai que é?

Júpiter é aquele anjo de imensas asas abertas a nos proteger. Asas que podem ser claras, asas que podem ser escuras. Que nos protegem, mas também incomoda e dói porque também leva para longe o que relutamos em abandonar mesmo sabendo que trava o nosso crescer.

É como se fossemos impulsionando até ganharmos o movimento de uma grande espiral a toda velocidade. O desnecessário, com o movimento, vai parar longe ou quem sabe até se desintegra e desaparece sem dar notícias. E junto a este movimento centrífugo caem fora as ervas daninhas, sugadoras de possibilidades e expansão.

Sua passagem por Libra, signo anterior, arou a terra dos relacionamentos, oxigenou o que pode ou pretendia fazer por lá.

A maneira como vivemos esta passagem de Júpiter por Libra, nos últimos 12 meses será o abre alas desse processo de fermentação, depuração e transformação de Júpiter em Escorpião.  E que comecem os trabalhos.

Mônica Bergamo