QUE VENHA 2019
Astrologia é tempo. É linguagem,
é tradução, é a compreensão dos ciclos.
É finalização e é recomeço, é
potencial e não fato.
Existem maneiras de se viver este
potencial, que tem a ver com as nossas escolhas. E o que nos faz escolher esta
ou aquela forma de olhar, compreender e viver determinada situação é a nossa
consciência.
O nosso Mapa Astral é uma
ferramenta de autoconhecimento. É a nossa estrutura cósmica e mesmo que a gente
leve toda uma vida para entender os desdobramentos do nosso sentido maior, a
sua compreensão é um grande instrumento para a nossa evolução.
Investirmos no conhecimento a
respeito de nós mesmos é nos apropriarmos da possibilidade de sermos ativos e
participantes, senhores do nosso destino.
Final de ano é fechamento de mais
um ciclo, mas o Ano Novo Astrológico se dá apenas em março do ano que vem
quando o Sol entrar novamente em Áries.
O universo nos pede ações
inovadoras e tentativas incansáveis com o intuito de zerar pendências. Pede
tolerância e entendimento. Consigo mesmo e com o outro.
Nada de ficarmos dando tiros no
pé por impulsividade, preguiça ou falta de investimento em si mesmo.
Dois mil e dezoito ainda está
sendo um ano de muitas transformações tanto a nível pessoal quanto coletivo,
tudo em plena efervescência. Colocou uma lente de aumento em tudo e foi
revelando, tentativa de reestruturação de sistemas que não fazem mais sentido.
Foi o estabelecimento de outra viga mestra com a intensa presença de Saturno em
Capricórnio.
Mesmo para quem flertou com a
intenção de adiar a resolução do que já era mais do que inadiável, não foi dada
esta opção. Nem com todos os óculos de lente cor de rosa do mundo, seria
possível não ver o que estava confortavelmente escondido debaixo do tapete,
pipocando urgências.
Não foi dada a opção de uma
pílula mágica qualquer para acalmar os nossos medos. A única opção foi o
enfrentamento. Ou os efeitos colaterais de quem deixou a própria energia
paralisada.
Verdades foram escancaradas e eu
considero isso um presente. Cutucou para arregaçarmos as mangas, revirarmos o
caldeirão e rompermos com padrões ineficientes. Qualquer verdade, é melhor do
que a mentira e a ilusão.
Agora precisamos refletir e agir
os resultados. Estabelecermos prioridades, estarmos atentos ao que é
possibilidade de crescimento.
Como é que você vive? A sua
prática corresponde ao que internamente acredita? Nestes últimos dias de
reflexão do ano, selecione as metas nas quais vai focar com determinação e
persistência e projete aí seus desejos e necessidades.
Cada um de nós tem a “sua chuva
forte” para atravessar. Não paralise no conflito e nem na reatividade e sim,
deixe-se fluir com a vida que se renova.
Dois mil e dezenove flui a partir
do que foi detonado e aprendido em dois mil e dezoito.
Falta muito, sempre faltará, mas
necessidades se renovam e assim vamos espiralando rumo a uma maior consciência.
É preciso aprender a lidar com os
términos, enterrar nossos mortos e desbravar o nosso mundo num movimento que é
de dentro para fora, com ações concentradas e focadas no enfrentamento de
desafios.
Eu me sinto grata pelos
ensinamentos e pela possibilidade de fazer de tudo para compreendê-los. Mesmo
que não tenha ido muito longe. Existem coisas, que me parecem completamente
incompreensíveis.
Que seus melhores projetos se
realizem!
Obrigada pela companhia, pela troca, por chegar mais perto.
Boa sorte em 2019 e sempre.
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