OLHA PRÔ CÉU
THE DAY AFTER
Dei o apelido de chega
de mimimi para este Eclipse que ocorreu na madrugada.
Explico: é preciso colocar os pés no chão, caso queira voar
depois. Se acha que vai poder sair voando sem estrutura, coloque realidade em
seu pensamento, isso não vai acontecer. Ou melhor, até pode se lançar aos voos,
mas a possibilidade de se enroscar no meio do caminho é grande.
Fazer do seu jeito terá pouco sucesso se não considerar o
entorno. O trabalho agora é singular e plural, dentro e fora, eu e o outro.
Contemplação do próprio umbigo, de preferência não mais.
É quase uma questão pedagógica, de educação mesmo. De ampliar
consciências e mudar hábitos.
Este é um bom momento para refletirmos sobre as situações em
que nos colocamos (sim, porque mesmo quando pensa que foi o outro que te
colocou em determinada roubada, quem permitiu foi a sua/nossa inconsciência).
Dê uma chegada ao espelho, no gravador. Se veja, se ouça.
Causou estranhamento esse contato com você? Pois causa mesmo. E ao contrário do
que possa imaginar, isso não é ruim. Porque por trás disso existe uma ação, um
movimento de quem quer encarar este desafio e investir em si.
Até os selfies da
vida podem ser aproveitados se tirar espontaneamente uma foto da sua imagem
pega de surpresa. Repare no seu olhar, na sua postura, na boca tensa ou
relaxada.
É cada susto! O corpo fala, assim como o tom da nossa voz
conta histórias, a pressa ou a lentidão com que nos comunicamos também.
Precisamos nos ouvir, nos conhecermos a fundo e pegar gosto
por esse imenso mergulho, que pode nos apresentar outro lugar para o qual estamos
prontos para ir dentro e fora de nós mesmos.
Chega de mimimi.
Vamos fazer o que é preciso, se não sabe o que precisa fazer, descubra.
Existe poesia na realidade, pode apostar.
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