Sobre o desapego,
O Universo, de maneira impressionante, oferece as experiências que necessitamos.
Se a gente aceita ou não, é outra história.
Podemos nos manter em suspenso, respiração curta usando o mínimo de oxigenio. Enquanto isso os músculos retém a nossa história e através dessa tensão não conseguimos simplesmente deixar para lá porque a cada respirada ou movimento corriqueiro literalmente pode-se gritar de inacreditável dor.
Todo o nosso ser reflete nossa biografia. O que lemos, o que desperta nossa curiosidade, o que nos chama atenção, o que nos encarinha, o que dá vontade de estar mais perto. As cores prediletas, a comida, o cheiro. Como nos apresentamos fisicamente, como escolhemos a vestimenta que nos representa e que nos desnuda ao mesmo tempo.
Entre aproximações e despedidas, a tentativa de encontrar um ninho possivel dentro de alguns corações, se parece com a derradeira esperança da alma que não entende os caminhos da personalidade, das inseguranças, das defesas.
Aí vem novo movimento celeste e você vive outras experiências sobre as mesmas questões. Porque uma coisa, são muitas coisas.
Ocupando ou não este caminho na espiral da consciência, a saudade e o engasgo de não poder alinhavar tantas preciosidades vividas para além das palavras, permanecem tatuados na respiração, no músculo, no olhar ora perdido, ora aguaceiro. Que surpreende quando passamos em frente ao espelho e nos percebemos num outro lugar dentro de nós mesmos.
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