OLHA PRÔ CÉU TERÇA, 05 novembro.







A sensação é que enquanto não chegarmos a determinado ponto de evolução o céu vai estar nos pedindo as mesmas coisas. Como já comentei, às vezes pareço um disco arranhado traduzindo estas repetições.
Mas assim que é.
Profunda conscientização de como vivemos relações, o que temos ainda a resolver, qual é a ordem fértil de nossa vida e o que não faz mais sentido e precisa entregar-se à transformação, de preferência com muita flexibilidade.
Um aspecto vigoroso entre Marte e Plutão (ambos regentes de Escorpião, onde está o Sol e Mercúrio retrô) brada em seu aspecto exato feito força da natureza enfurecida cuspindo labaredas. Ao mesmo tempo este aspecto pode se parecer com uma britadeira, vibrando firme, tentando fazer o seu serviço.
A maioria das pessoas não busca esta transformação com disposição e flexibilidade, porque o receio do novo é uma coisa muito arraigada. Diria até que podemos nos comportar como um carro que quer acelerar e sair logo daquela ladeira, mas mantém o freio de mão puxado. Cheira queimado, derrapa e ele ali, firme.
Queremos controlar desde os eventos externos quanto o mundo interno. Então tá, impossível. E, desnecessário.
A questão, é que a primeira reação é a gente achar que tá tudo super bem, que nosso viver segue feito jangada no vento. Claro que não estamos falando de vidas em que é preciso jogar tudo fora e invalidar tudo. Isso é bobagem, irreal e imaturo.
O que se fala é que existe uma vida mais parecida com você à sua espera. E que para chegar lá, é preciso esforço, comprometimento, coragem, entendimento.
Acontece de maneira fácil e sem incômodos importantes para ser bem suave? Não. Vai porque a acomodação é uma presença respeitável e por vontade própria não nos mexeríamos.
É preciso umas cutucadas boas para que as coisas mudem de lugar. Desde quando não temos condições de enfrentar os tais desconfortos e dores e somatizações? É, vai dizer que o corpicho não toma as suas? Só muito em dia com o universo é que poderíamos fazer esta travessia de maneira mais delicada. Quem tem horror a um “presta atenção criatura” vai descobrir que do chão não passa.
E que após toda esta metamorfose, há vida inteligente e amorosa à sua espera. E também outras etapas de desenvolvimento, pois são infinitas!
Ninguém pode fazer a travessia por você. Assim como ninguém vai sentir as águas frescas cuja temperatura parece única, nas quais vai se banhar e tampouco a confiança que vai experimentar na pele, de que pode muito mais do que imagina.
Este ciclo não precisa vir tipo soco seco! Pode sim haver fé, poesia, inspiração, criatividade.
Anote sonhos, insights, simbolize, escreva o que vem à sua cabeça. Faça sua energia circular, respire, se movimente, assista filmes, leia, ouça música! Chegue mais perto de quem te importa, faça das tripas coração, tente dialogar.
Citando novamente aquela minha amiga: “Desse beco, conheço cada rato”. Assino embaixo.

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