OLHA PARA O CÉU SEGUNDA, 10 FEVEREIRO.












Lá vem ela, cheia de majestade, a Dama da Noite atravessando Virgem. Repleta de si e prateando escuridões.

A tendência, pelos seus tons virginianos é racionalizar e tentar resolver tudo através do pensamento, da análise, da crítica, encaixando cada coisa em seu imaginário escaninho.

Mas ao fazermos isso, ceifamos a possibilidade de nos tornarmos permeáveis ao que ela sugerir.

A vida não negocia aí, não aceita energia estanque e águas empoçadas.

Mantenha-se receptivo ao que ainda desconhece e afrouxe as rédeas do controle. Sente que é possível? Experimente.

Pense esta imagem dentro de você: vem vindo uma onda que foi se formando lá atrás. De alguma maneira ela te convida a integrar-se a ela e seguir seu movimento.

Você até já ensaiou fazer isso, mas agora, é possível que se sinta mais preparado. Não é preciso ser exímio nadador, mas deve saber flutuar e não se desgastar tentando remar contra a maré. Acalme-se.

Ela vem mudar várias coisas de lugar. Algumas, rapidamente se sentirão confortáveis, como se sempre fossem dali. Já outras, poderão resistir bravamente.

Experimente o que desconhece, e poderá se surpreender com harmonias inesperadas.

O que está acontecendo com a maneira com a qual cuida da sua existência? Está de acordo com o que de fato quer? Não veio a passeio, você há de se lembrar disso. Caso não se lembre, aposto que vira e mexe a vida chega bem mais perto e sem cerimônia tira este atraso.

Tente diferenciar o essencial do supérfluo, dentro e fora. Alinhave pensamentos a uma ação eficaz. Não planeje apenas, faça.

A Lua Cheia em Virgem exige.

Mas não o que você não está pronto para oferecer. Ela apenas te lembra de que não é tempo de mimimi e que você tem coisas a oferecer a si e aos outros.

Não, ela não é dura. É que às vezes precisamos de um “presta atenção” para nos colocarmos em movimento e fazer aquilo para o qual já estamos prontos há tempos.

Ninguém está dizendo para escolher a ou b, preto ou branco, transparente ou opaco, frio ou quente, áspero ou macio, exagero ou escassez. Mas sim, para integrar o que existe em seu mundo.

Individual e coletivo estão em chamas, é preciso encontrar um novo norte e parir o que semeou no recanto mais profundo da sua Alma.

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