VÊNUS RETRÓGRADA ATÉ 25 JUNHO




OLHA PRÔ CÉU
VÊNUS RETRÔ ATÉ 25 JUNHO 
OU 
“PARA APRENDER A BRINCAR DESÇA PARA O PLAY”.

Iniciamos hoje o tempo de dar aquele voo rasante nos nossos relacionamentos amorosos, $finanças$, valores, relações comerciais e relações com o meio ambiente próximo, pois Vênus está em Gêmeos, que imprime sua energia aí.
Nesse momento, cabe a nós tentarmos observar tudo bem de perto e se preciso for, dar conta do que ainda há por fazer.
O movimento retrógrado nos permite olhar novamente para nossas decisões, nos permite reavaliar tudo o que possa ter ficado mal resolvido ou não tão bem resolvido quanto você acha que poderia.
O mundo é vasto em alternativas, possibilidades, acordos. Cabe muita coisa no viver. Mas para isso é preciso amor, tesão pela VIDA que se quer viver, por se envolver, pele, confiança, intimidade emocional e antes de tudo, boa comunicação.
Um relacionamento em que existe este fluxo é VIDA! Agora, ficar enganchando em qualquer vírgula, pela própria dinâmica da relação é um desgaste insano. E é preciso muita paciência, investimento, valorizar muito a vivência daquilo tudo, para encontrar um caminho de entendimento com toda sincronicidade e diferenças, a que temos direito.
É claro que os itens” prioridade máxima” são individuais. Afinal, é legítimo que cada um deva investir neste conhecimento, que é saber do que precisa, construir a partir desta necessidade e viver em LIBERDADE com sua história. Ah, este pedaço é muita coisa! Movimentar-se pelos recantos em que passou, viveu, permaneceu, se despediu.
Muitas vezes a despedida é solitária, pena. Sou daquelas que batalha por festas de despedida desse tipo. Nunca tive companhia para isso, mas sigo achando justo e bonito de se viver.
O aspecto tenso entre Vênus e Netuno é mestre em injetar o fator Maya na jugular. Maya, para quem não sabe, é a deusa da ilusão e este aspecto é certeiro para gerar uma enorme confusão no nosso .
Assim, por um lado temos esta possibilidade maravilhosa de rever muita coisa. Por outro, vamos falar a verdade, humanos e falíveis que somos, isso só não basta e nesse momento podemos ter aquele impulso transloucado de fazer contato.
Nem sempre o que precisamos resolver é com o outro, mas com nós mesmos. Mas vá convencer o afeto, o desejo, a sua Criança Interior, os seus conteúdos sombrios que esta é uma possibilidade? Eu, sempre achei que vale a pena esgotá-las, não deixar restos. Porque o risco de fazer meia volta é grande quando a sensação de ter deixado algo inacabado está presente.
Mas aí temos variáveis. Não depende só da gente, é preciso disponibilidade e interesse do outro lado. E é preciso consciência de que não é exatamente o desejo que nos faz crescer e desenvolver. É também, porém não é só isso. Mas até aí, do chão não passa.
Porém, considere que pode passar um bom tempo lambendo novamente as feridas estatelado no chão. Pronto para esta possibilidade? Tem disposição física, emocional e mental para isso? Sim, somatizamos, desaguamos no corpo físico e como! Posso dar um depoimento detalhado sobre a tensão muscular quando você é invadido pela tristeza, pela impotência, represando.
No fundo, acho que sabemos quando algo findou, mesmo quando insistimos em dar a espiada derradeira. Mas outras vezes, é preciso clarear coisas, quem sabe transformar, quem sabe retomar, quem sabe findar de uma maneira mais pacífica e digna.
O que quero dizer, é que nesse momento de Vênus Retrô, é preciso dar-se cinco minutos. Uma respirada profunda, um puxar pela memória. Ter aquele tempinho de calma para perceber se é o caso de investir na relação, no seu entendimento sobre ela ou os dois.
Tenho hoje 13 de maio, dia em que a Vênus ficou retrógada, a clareza do que não quero. Em outros momentos, estava enredada nas minhas feridas, na minha esperança, no meu entendimento de liberdade, no meu olhar e no meu desejo.
Não quero falta de cuidado, não quero abandono, não quero silêncio que grita pelo universo por mais que se peça um contato, não quero economia na entrega. Até porque a liberdade existe e podemos construir o que for a partir de acordos. Mas permitir que a alma fique ao relento? Não. Só se for por opção, consciente do que está fazendo, e não porque tornou-se invisível.
E por finalmente ter adquirido memória na alma e na carne, me ofereço os tais cinco minutos.

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