Imaginem uma imensa bandeira se
movimentando. De um lado a palavra TRADIÇÃO e do outro a palavra
RENOVAÇÃO.
Saturno em aspecto desafiador e conflituoso com
Urano, pode ser traduzido como o grande desafio entre o velho e o novo, entre
as inseguranças, os medos e a liberdade e a independência em 2021.
O resumo, a necessidade maior de tudo o que foi
provocado, revirado e denunciado que culminou em 2020.
A bandeira seguiu ao vento como a mensagem de algo
que ainda precisava ser devidamente
assentado, nos lembrando da grande tarefa que teríamos pela frente.
Reparem no veloz desenvolvimento científico que ocorreu!
Tecnologicamente, mesmo confinados o mundo não parou graças aos avanços
tecnológicos, mesmo distantes relacionamentos e trabalho puderam ser mantidos,
e neste inverno da alma, neste recolhimento, novos pensamentos brotaram e
esperamos que a mudança de paradigma vá ganhando forma.
Muito mais lentamente do que a necessidade global,
verdade, mas nada com esta envergadura se modifica do dia para a noite.
O conhecimento, a informação e a capacidade de fazer
escolhas baseadas nestes conteúdos são vigas estruturais.
O mundo é maior do que a nossa pequena aldeia, a
maneira de produzir pode e deve ser outra, o poder do dinheiro, da maneira como
é usado desde muito precisa ser outro. O que beneficia apenas alguns,
espera-se, estará fora deste grande projeto de crescimento de consciências.
Ouso dizer que esta é a única e justa forma para que saiamos desta areia
movediça.
Mas isso não acontece mansamente, porque a
resistência diante das mudanças provoca muitos conflitos que destemperam a selvageria
dos egos no poder, comodamente instalados como se fossem as almofadas de um
suposto paraíso.
É preciso vigilância cotidiana, desde o que parece menos
intencional, o exemplo de candura, até o discurso cheio de subterfúgios e os atos
evidentemente contrários ao processo civilizatório.
Imaginem três grandes ondas, três grandes máximas
de tensão quando Saturno e Urano, se encontraram pontualmente e agora o fechamento de todo este processo.
A primeira “onda” foi em dia 18 de fevereiro. A segunda em
14 junho e a terceira agora, sexta-feira em 24 de dezembro.
E dá-lhe bandeira ao vento e dá-lhe ondas atingindo
seu pico!
A mensagem poderia virar lambe-lambe nos postes da
vida: “São necessárias reformas sociais! A nova ordem está aí, não resista,
contribua, participe!”
Onde existe o medo desproporcional do desconhecido
existe a rigidez e a defesa. Os muros que erguemos, provocam movimentos contra o
desenvolvimento. O medo avança na cara
do novo e nos tornamos cegos.
Ninguém sabe de fato do que se trata, se vai
“ganhar ou perder” e atitudes tentando conservar o que se conhece, mesmo que
disfuncionais, são esperadas. Isso significa embates sociais, desmanches
políticos, crises econômicas etc. Mas é preciso caminhar, com ou sem desconforto.
Não podemos deixar de nos horrorizar e indignar e nos movimentarmos. Não importa
se faz isso no dia a dia através do seu
trabalho, da sua postura, das suas atitudes ou se o faz grande. Tudo importa,
tudo tem o seu lugar e importância.
Existe também aquela tendência de se lançar no
escuro, “já que não vai ter jeito mesmo” e seja o que os deuses quiserem. Bom, os deuses por certo andam ocupadíssimos para dar atenção a atitudes
extremas. E é possível que possamos
criar estruturas que se afinem com coisas ainda sólidas e que façam sentido. É reestruturação, renovação e não mera e infantil destruição sem
sentido.
É preciso abrir picadas, criar caminhos. Ah, se o
humano compreendesse melhor a função das pontes não teria necessidade de
destruir, saberia se transformar acompanhando o chamado dos tempos.
A gente chega lá, seja através do trabalho de
formiguinha no micro, como no trabalho no macro, das estruturas cristalizadas e
instauradas que atendem ao desejo de alguns poucos diante de tantos menos
validos.
Entenda, a mudança é social e coletiva e apenas nós
mesmos, através deste up grade de consciência, poderemos nos tirar deste lugar
em que estamos.
Agora, em que praticamente estamos fechando o ciclo
das cutucadas de Saturno Urano, o abre alas de 2021, poderemos olhar em
retrospectiva, nos contarmos a própria história. Trata-se de um processo sem
fim, em que o grande norte, é a evolução.
Estamos vivendo um forte e imprescindível momento
de transição. Deixe a sua pegada!
#SaturnoUrano
#2021 #Estrutura #Renovação #Desafio #Conflito #MônicaBergamoAstrologia
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