Estava olhando pela janela, de onde posso avistar a mata, quando uma movimentação cadenciada dos passarinhos me chamou a atenção. Olhei na direção de onde eles iam e vinham e percebi que havia um ninho enorme, pendurado num galho de árvore frágil, e enquanto um deles pegava com o bico um pedaço do ninho, o outro ficava vigiando.
O que ficava com o bico ocupado, voava até uma árvore forte, alta, relativamente distante do ninho, já perto da praia. E aí voltava e repetia tudo novamente. Aos poucos, o ninho pendurado no galho frágil, ganhava outro suporte na árvore forte, alta e disposta a acolhê-lo. E fiquei pensando porque é que nós resistíamos tanto para fazer o mesmo, ou ao menos, para perceber que deveríamos fazer o mesmo.
Quando nosso ninho estiver assentado em bases frágeis, ou que se tornaram frágeis diante do nosso percurso, e não for possível fortalecê-las, devemos usar nossos recursos internos e externos e reconstruirmos em algum outro lugar que possa abrigar a nossa história. Simples assim.
Mas, infelizmente, criaturas de hábito que somos, insistimos, resistimos, muitas vezes esperamos que o frágil galho se quebre de vez, para que aí então, ainda assustados, possamos nos lembrar que temos sim, outros recursos para recomeçar.
Quando nos sentimos levados pela correnteza, com o olhar embaçado pelas dúvidas e pelo receio, sem saber quais são as nossas opções e que caminho podemos tomar, a leitura do nosso Mapa Astrológico pode ser um instrumento esclarecedor, nos oferecendo um novo norte e enriquecendo as experiências com entendimento e consciência.
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